Dr.ª Celeste de Miranda
Dr.ª Celeste de Miranda

 

A Dr.ª Celeste de Miranda passou a sua juventude entre Lisboa e Caldas da Rainha.

Sempre manifestou um forte poder de comunicação. Alegre e atraente, ainda na juventude, manifesta a sua vocação para o trabalho e comunicação social.

Cursou o Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.

A Dr.ª Celeste era alegre, bem-disposta, encarando de frente a adversidade, sempre que as circunstâncias a levavam à luta. O trabalho para ela nunca foi sacrifício.

Na adversidade, com a morte de seu filho, por doença de coração, revelou uma grande coragem. O que queria para o filho passou a desejar para os outros. Através da Cruz Vermelha Portuguesa, passou a dar aos soldados que combatiam em Angola o que de melhor dispunha para o filho e foi assim que a "Avô Celeste", como gostava de ser chamada, os assistia como se fossem filhos de seu filho. Toda a carta recebida tinha resposta, como se de seu neto se tratasse. As horas não contavam, o que era fundamental era atender às ansiedades de notícias dos que em África combatiam.

O fim das campanhas do Ultramar levou-a a criar o seu segundo órgão de comunicação social: "Humanidade", revista da Cruz Vermelha Portuguesa (C.V), que teve grande projeção no estrangeiro. Paralelamente à sua ação na C.V., vinha, desde 1967, programando e desenvolvendo o plano da Universidade Internacional para a Terceira Idade, com objetivos notórios, tais como o saber dos idosos e o respeito que lhe mereciam.

A Dr.ª Celeste, sempre presente na comunicação social, ao deixar a revista "Humanidade" logo criou a revista "Gerontologia" da U.I.T.I.

Com a colaboração de seu marido, deu início à criação da Universidade Internacional para a Terceira Idade, que encontrou grande recetividade no País e organismos internacionais.